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Shakespeare, Macbeth
vb. criado em 14/02/2014, 13h59m.
Contém as notas de preparação acerca do filme Macbeth de O. [Welles], mais anotações sobre o filme de [Polanski] e a ópera de [Verdi], além da obra de Shakespeare propriamente.
close-up
OW usa sabiamente os closes em momentos chave, sem exageros, para marcar os pontos altos emocionais. Confia principalmente no próprio rosto. J. Nolan quase não tem close-ups.
"permite ver as nuances da emoção do personagem. Novidade na linguagem do cinema, permitiu um estilo de interpretação mais naturalista. Torna o rosto do ator um ponto focal inevitável. Provoca envolvimento emocional do público com o personagem. Deve ser reservado para momentos chave, pontos críticos, porque se usados em excesso o impacto dramático será diluído" (Gustavo Mercado, O olhar do cineasta, Editora Campus).
a descida para o trono
Só é dado o poder a quem ousa abaixar-se para apanha-lo. (Dostoievski, Crime e Castigo, p. 374).
tridentes x cruzes
OW usa um sistema de imagens coerente e coeso para ressaltar a oposição entre as 'forças do bem' (Malcom e aliados) e as 'forças do mal' (M., as bruxas e seus minions).
Os do bem aparecem ao ar livre, ao sol, quase sempre. Os do mal vivem numa espécie de caverna.
Os do mal carregam insígnias nefastas: tridentes, chifres e triângulos invertidos, com o brasão do forcado, das bruxas.
Os do bem têm a cruz no alto da cabeça e no cabo das lanças, e usam escudos circulares. Armas arcangélicas.
Macduff (filho do escuro) surge do céu, com o sol e as nuvens atrás de si, para derrotar M.. Traz o escudo de S. Miguel, com o sol no centro.
sistema de imagens: uso de imagens e composições recorrentes para adicionar camadas de significação; a repetição introduz temas, motivos e símbolos, cria conexões entre as cenas e ajuda o público a extrair significados. (Mercado, op. cit. p. 21).
Tridente
O tridente é ligado ao demônio na iconografia do medievo, de cunho cristão. É a demonização do tridente de Netuno.
Acho que as três pulsões não deviam incluir a espiritualidade (que é "do bem"), e em seu lugar poderia figurar o poder ou a riqueza ou a autoconservação.
Paul Diel: o tridente é também símbolo da culpa, os seus três dentre representam as três pulsões (sexualidade, nutrição, espiritualidade), planos de todos os desejos facilmente exaltados. Representa também o perigo da perversão, a fraqueza essencial que abandona o homem à merce do sedutor (Chevalier, op. cit.).
chifres
Desde a mais remota antigüidade, os cornos ou chifres simbolizaram a idéia de força e potência, elevação e poder, dignidade e fertilidade. Muitos deuses, deusas e heróis foram representados portando cornos – por exemplo, Moisés. Os cornos, como símbolos, apresentam duas formas principais: os do tipo do carneiro, de significação solar (Áries); os do tipo do touro, de significação lunar (Touro). No cristianismo, em conseqüência de uma reversão, os cornos se converteram em representação da violência e do mal, sendo assim transformados em atributos corporais de demônios. (Pellegrini, L. (1995). Dicionário de Símbolos Esotéricos. São Paulo: Editora Três.)
quatro e oito
No começo M. usa uma coroa de 4 chifres ou raios ou pontas. No terceiro ato, rumo ao seu fim, usa uma de 8 pontas.
quatro: O número 4 é ligado à anima, que tem 4 estágios no seu desenvolvimento. Organização racional. Realizações tangíveis. Ordem terrestre. Representa o mundo da natureza. O quadrado representa a materialização. o valor feminino ligado ao número Quatro. símbolo da terra, da situação humana.
oito: Regeneração. Expectativa. Ultima etapa. Número da reflexão e do silêncio. Octógono é forma intermediária entre o quadrado (ordem terrestre) e o círculo (ordem da eternidade). Por ser símbolo da religação, foi na Idade Média o número emblemático das pias batismais. /Batismo/. Símbolo do equilíbrio dinâmico entre as duas forças opostas (masculina e feminina).
cruz
traz a idéia do homem regenerado, aquele que conseguiu integrar harmoniosamente suas duas partes e que, “crucificado” como mortal, renasce como imortal. Na simbologia rosa-cruz, evoca os quatro reinos da natureza. Como símbolo da “Árvore da Vida”, representa o “eixo do mundo”: a ponte ou escada através da qual a alma pode chegar a Deus. (Pellegrini, L. (1995). Dicionário de Símbolos Esotéricos. São Paulo: Editora Três.) symbolize the uniting of man with the Divine.
círculo
Círculo indica o aspecto mais importante da vida: sua extrema e integral totalização. A unidade, a totalidade, a psique. A unidade da psique, o self. jhss
é a uroboros e o símbolo da meta a ser alcançada, a conjunctio, a união dos opostos na psique. Os círculos mágicos costumam funcionar como um temenos, um território pertencente a Deus
Símbolo universal ou arquétipo da totalidade ou da eternidade. Representa a perfeição divina e perpetuidade de Deus. O círculo ou disco é emblema de tipo solar. a unidade interna da matéria, tudo que é preciso e regular; a harmonia universal. Simples: o infinito, o universo, a totalidade;
triângulo invertido
O triâng. de ponta para cima simboliza o fogo, a montanha e o sexo masculino, o inverso simboliza a água, a caverna e o sexo feminino, e todas as imagens relacionadas com essa simbologia (Chevalier, op. cit.), tudo que é yin. Yin: Terra, a passividade, Escuridão, e absorção, o escuro, o frio, o úmido. Representa as coisas da terra e ligadas ao mundano (por oposição ao tr. de ponta para cima, que representa as coisas do espírito e do céu). Segundo Julius Evola, a água simboliza a vida terrestre e a natural, mas não a vida metafísica (Pellegrini, L. (1995). Dicionário de Símbolos Esotéricos. São Paulo: Editora Três.)
forcado
S. da ambivalência, aproximado do da encruzilhada. Tendência à diferenciação. É o inverso da flecha, feminino, abertura (em vez de penetração), passividade (em oposição ao movimento), ambivalência (em oposição à unidade). Flecha das trevas, s. diabólico, imagem do poder mágico, do dinamismo da afetividade e das forças inconscientes (Chevalier, J. & Gheerbrant, A. (2008). Dicionário de Símbolos, 22a. ed., Rio de Janeiro: José Olympio.)
Lembrar também, acerca do forcado das bruxas, que ele lembra a lígua bífida das cobras.
abracadabra
Palavra mágica que foi muito usada na Idade Média como fórmula de poder. Sua origem é hebraica, e o poder mágico a ele atribuído é de natureza dupla; tanto fonético como gráfica. Está relacionada com Abraxas e com o deus solar Mitra, simbolizando o poder sobrenatural do mesmo. É geralmente inscrita dentro de um triângulo invertido. (f.: Pellegrini, L. (1995). Dicionário de Símbolos Esotéricos. São Paulo: Editora Três.)
Encruzilhada
Cruzamento de caminhos = centro de mundo. Lugar epifânico (de revelação) por excelência, costumam ser assombradas por gênios. É o lugar onde, em todas as tradições, se erigem altares, pedras votivas, capelas. É o lugar do encontro com o destino. Foi numa e. que Édipo encontrou Laio. Chevalier, J. & Gheerbrant, A. (2008). Dicionário de Símbolos, 22a. ed.,
Rio de Janeiro: José Olympio.
Deuses de magia e adivinhação são tradicionalmente cultuados em e. ou vinculados a elas: Hermes, Exu, Hécate.
Hécate
56. Hécate: parece ter tido papel secundário, mas Hesíodo dá a ela papelo imenso, universal, deusa de tudo, um zeus feminino. Mas isso é duvidoso, talvez fosse um texto de santuário e em seu santuário cada deus é considerado onipotente e cantado como tal. /78
57. Era tripla, três corpos de mulher reunidos pelos Ombros, rostos em 3 direções, indicando ser um culto das Encruzilhadas. Deusa dos terrores noturnos, dos encontros sinistros com Fantasmas. É deusa de morte, cujo culto visa eliminar a oxythymia (irritação dos mortos, miasma da morte). (Fernand Robert, A REligião Grega). Divindade bastante mal definida, de origem incerta, de uma esfera de ação ilimitada, deusa das encruzilhadas, três cabeças ou corpos, senhora de três mundos, céu, terra e inferno. Hecateus: fantasmas que aparecem durante as festas. (Chevalier, J. & Gheerbrant, A. (2008). Dicionário de Símbolos, 22a. ed., Rio de Janeiro: José Olympio.
Oráculos
Para =J. , assim como a Alquimia as técnicas divinatórias serviam para animar a vida profunda da psique.
Croesus, king of Lydia beginning in 560 B.C. He then consulted Delphi before attacking Persia, and according to Herodotus was advised, "If you cross the river, a great empire will be destroyed." Believing the response favorable, Croesus attacked, but it was his own empire that ultimately was destroyed by the Persians.
One famous such response to a query about participation in a military campaign was "You will go you will return never in war will you perish". This gives the recipient liberty to place a comma before or after the word "never", thus covering both possible outcomes. Another was the response to the Athenians when the vast army of king Xerxes I was approaching Athens with the intent of razing the city to the ground. "Only the wooden palisades may save you", answered the oracle, probably aware that there was sentiment for sailing to the safety of southern Italy and reestablishing Athens there. Some thought that it was a recommendation to fortify the Acropolis with a wooden fence and make a stand there. Others, Themistocles among them, said the oracle was clearly for fighting at sea, the metaphor intended to mean war ships. Others still insisted that their case was so hopeless that they should board every ship available and flee to Italy, where they would be safe beyond any doubt.
gigantes e anões
ângulos usados para manipular o relacionamento entre público e tema. ngulo baixo transmite confiança, poder e controle; ângulo alto transmite fraqueza, passividade e impotência.
direita e esquerda
O lado direito indica o lado onde as coisas se tornam conscientes, o lado da consciência, da adaptação. Esquerda significa a esfera das reações inadaptadas, inconscientes, sinistras. Jung, C. G. et allii (2000). O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro : Ed. Nova Fronteira.
A esquerda é direção do inferno, a direita, do paraíso. Na tradição medieval o lado esquerdo é feminino e o direito masculino. A Mulher, por isso, é noturna e satânica. A direita é diurna e divina. Chevalier, J. & Gheerbrant, A. (2008). Dicionário de Símbolos, 22a. ed., Rio de Janeiro: José Olympio.
diagonais
Elementos básicos das artes plásticas*
o Ponto, a [Linha], o plano, a textura, a cor, a massa e o espaço.
Ponto. O elemento mais (simples?). Isolado, é elemento estático; combinado com outros pontos, pode-se transformar em dado sugestivo de movimentação e de ritmo.
Linha. Sugere deslocamento; horizontal pode exprimir a calma, o repouso, a estabilidade; a vertical, a dignidade, a altivez; a oblíqua, o desequilíbrio, a transição, a queda; a curva, a sensualidade.
Plano. Espaço ocupado pela obra de arte. Pode ser real (arquitetura) ou ideal (pintura). Espaço positivo (utilizado pelo artista) e espaço negativo (zonas de repouso, corresponde à pausa musical).
Textura. Qualidade física do plano. Se impõe ao tato. Valores táteis de uma obra de arte.
Cor. Sensação visual que derive da luz. Primárias, secundárias e terciárias. Quentes (por associação de idéias lembram o calor do sol e o fogo, o amarelo, o laranja, o vermelho) e frias (lembram a noite, o mau tempo, o gelo (o azul, o violeta).
Massa. Presente nas artes bidimensionais como ilusão. Quantidade de matéria e presumível gravidade a que estaria submetida. As massas se aproximam de uma forma geométrica básica (a esfera, o cilindro, o cubo, o cone, a pirâmide). O reconhecimento de tais formas é fonte de satisfação.
Espaço. os espaços positivos concorrem igualmente com os negativos para a eficiência do todo.
conteúdo
Desmedida
Macbeth no final volta a ser herói
1. Em seu livro 'Como e Por Que Ler', o crítico Harold Bloom, um dos mais conceituados especialistas em Shakespeare da atualidade, afirma que a obra do poeta 'é a única rival possível da Bíblia, em força literária'. Não é pouco.
2. Sonhas com grandeza; mas serás malvado o bastante? (da ópera Macbeth, de G. Verdi).
3. é um assassino mas não é um monstro
4. as bruxas preveem ou causam os desastres? Na versão de Welles ele claramente toma partido pela segunda hipótese. Cria um personagem padre, para se opor às bruxas. Aquele morre no final, e estas dizem, numa fala que W.S. pôs no começo da peça: "o feitiço está concluído".
5. o que é tragédia?
6. enxergar as bruxas como eram vistas em 1606. Lembrar do livro de demonologia escrito pelo rei Jaime.
7. O que as bruxas adivinham não seria na verdade o mal dentro de M.?
8. Sarah Bernardt.
9. M. e Lady M. são, no começo, um dos casais mais felizes da obra de S..
10. O complô da pólvora, o livro do rei e as implicações políticas de uma peça em que se mata um rei à traição.
11. O verdadeiro M. talvez não fosse tão tirano quanto os historiadores do lado vencedor fizeram parecer.
12. versão da bbc meio filme meio peça: http://www.youtube.com/watch?v=EzSJtX33yz8
13. texto em ingl. http://www.gutenberg.org/cache/epub/1129/pg1129.html
14. A terra tem borbulhas, tal como a água. Elas são justamente isso (The earth hath bubbles as the water has, / And these are of them).
15. Não existe arte que ensine a ler no rosto as feições da alma (There's no art / To find the mind's construction in the face).
16. Quem me dera os seus méritos fossem mais modestos, por que estivesse em mim a conta certa do agradecimento e da paga.
17. só fazem quanto devem fazendo tudo quanto podem (Which do but what they should, by doing everything).
18. Fair is foul, and foul is fair. / Hover through the fog and filthy air. (o belo é podre e o podre é belo / pairando na névoa e no ar poluto).
19. So foul and fair a day I have not seen (nunca vi dia tão feio e belo).
20. oftentimes, to win us to our harm, / The instruments of darkness tell us truths (por vezes, para nos conduzir à ruína, os instrumentos das trevas nos dizem verdades).
trivia
Country: USA
Language: English
Release Date: 23 June 1950 (France) See more »
Also Known As: Macbeth See more »
Filming Locations: CBS Studio Center - 4024 Radford Avenue, Studio City, Los Angeles, California, USA
Although the film was a critical and commercial disaster in both the USA and England, it was a huge success in many non-English speaking countries, especially France, where critics could not understand how the American and British press failed to appreciate the highly stylized and surrealistic approach Orson Welles took to the play. Today it is very highly regarded in English-speaking countries.
The dialog was pre-recorded, leaving the actors to mime their lines.
Orson Welles' daughter Christopher Welles played Macduff's young son.
One of the witches is played by Brainerd Duffield, a man. Some sources mistakenly credit Charles Lederer in the role.
The original 107-minute version with Scottish accents was completely withdrawn after the disastrous world premiere and did not resurface again until the 1980s.
Orson Welles had planned to take his company and put on the play at the Utah Centennial Festival in Salt Lake city. With costumes and props at his disposal, Welles rehearsed his company and shot this film in 21 days.
Shot in 23 days on a budget of $700,000.
Judith Anderson, who had achieved great personal success as Lady Macbeth onstage opposite Maurice Evans, was one of the few actresses that Orson Welles did not test for the role. He wanted a seductive Lady Macbeth, and tried to get Vivien Leigh for the role, but Laurence Olivier, Leigh's then-husband, refused permission.
Orson Welles assigned some of the lines spoken by characters in the play to different characters in the film. He invented the character "A Holy Father" for the film to emphasize what he believed was the struggle between religion and witchcraft in the play, and many of Ross' lines in the play are spoken by the Holy Father. The very minor character of the Old Man was omitted from the film, and his lines were also given to the Holy Father. Welles also gave Lady Macduff an extra speech which William Shakespeare had assigned to another character.
Film debut of Jeanette Nolan.
Laurence Olivier wanted to follow up Henrique V (1944) with a film version of "Macbeth", but decided against it because Orson Welles' version would reach theaters first. Olivier opted to make his film of Hamlet (1948) instead, which went on to win him Academy Awards for Best Picture and Best Actor.
The inexpensive impressionist sets were designed by Orson Welles and Dan O'Herlihy.
The Mercury Theater's first theatrical success had been the "Voodoo Version" of "Macbeth" staged in Harlem in 1936.
Orson Welles tried unsuccessfully to recruit Agnes Moorehead for his Lady Macbeth.
Welles unsuccessfully tried to get Bernard Herrmann for the score but the composer's contact excluded him from the project.
Screenwriter Charles Lederer married Virginia Nicholson and became Christopher Welles' stepfather.
Although he film was screened at Cannes, Orson Welles withdrew it from competition, reportedly to avoid unfavorable comparisons with Laurence Olivier's Hamlet (1948).
Macbeth (2015)
Drama - 2015 (UK)
Not yet released (voting begins after release)
Feature film adaptation of Shakespeare's Scottish play about General Macbeth whose ambitious wife urges him to use wicked means in order to gain power of the throne over the sitting king, Duncan.
Director: Justin Kurzel
Writers: Jacob Koskoff (screenplay), Todd Louiso (screenplay), 1 more credit »
Stars: Michael Fassbender, Marion Cotillard,
Michael Fassbender is the fourth actor of the "X-Men" franchise to play Macbeth, his fellow mutant players James McAvoy, Patrick Stewart and Ian McKellen have all played the role on screen and on stage. Fassbender is the second Magneto, following two Professor Xs.
resenha do imdb
The good news? For his last Hollywood film of the 1940s, Orson Welles delivered a low-budget, inventive, expressionist Shakespeare adaptation that served as a template for his experimental European films. The bad news? Welles perhaps captures the eerie mood of "The Scottish Play" all too well; the film is an unrelentingly dark and often uncomfortable experience. The lugubrious pacing and indifferent acting offer little respite from the play's fatalism.
A little background helps one better appreciate this film. After a string of box office failures (including "The Magnificent Ambersons" and "The Lady from Shanghai"), Welles signed on with Republic Pictures to do a low-budget "Macbeth," hoping that he could popularize Shakespeare on film as he had done on radio and in the theatre. His actors rehearsed the play on tour, and painstakingly pre-recorded their dialogue in Scottish brogues. Welles then shot the film in 23 days, some kind of record for him. Well, you can guess what happened: The studio hated it. They forced Welles to cut 20 minutes from the film, and made the actors re-dub their dialogue with "normal" accents - wasting all that time they spent in pre-production. The film bombed on release and Welles spent the next 10 years working in Europe.
Years later, the original prints were found and released as another "Lost Welles Classic." Unfortunately, time has devalued that label; "Macbeth" doesn't quite meet the standard set by "Othello" or "Touch of Evil," two other films that were restored after Welles' death. While the Scottish accents are a nice touch, the extra running time actually robs the film of some momentum. Welles did wonders with the cheap Republic sets; the film is a masterpiece of expressionist set design. The same can't be said of the costumes, which make Welles look like the Statue of Liberty at one point. Constrained by having to sync their movements to pre-recorded dialogue, the actors deliver wooden performances (only the soliloquies, delivered in voice-over, resonate). Fortunately, the last twenty minutes are visually captivating and offer enough Wellesian moments to make the viewing worthwhile.
If Welles fails to make a silk purse out of a sow's ear - as he would later do with "Othello" and "Chimes of Midnight" - he succeeds in developing an expressionist style that he would later perfect with his bizarro masterpiece "The Trial." "Macbeth" isn't exactly an enjoyable movie experience; indeed, "returning were as tedious as go o'er." But for the Welles aficionado, "Macbeth" provides an essential link between Welles' Hollywood years and the independent style of his European work.
a ópera de verdi
a versão mais bonita
https://www.youtube.com/watch?v=MQ5vdZ7ZO2w&index=10&list=WLE3B14FA7407653A5
a versão legendada em espanhol
https://www.youtube.com/watch?v=RsAGdEldogU&index=4&list=WLE3B14FA7407653A5
ENCYCLOPAEDIA V. 51-0 (11/04/2016, 10h24m.), com 2567 verbetes e 2173 imagens.
INI | ROL | IGC | DSÍ | FDL | NAR | RAO | IRE | GLO | MIT | MET | PHI | PSI | ART | HIS | ???